terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Os jogos que me repelem

Pois é, eu estive lendo uns textos bem bacanas da Clarissa Corrêa (que autora extraordinária, puta merda!) e me indentifiquei muito com um em especial. Falava sobre como o olhar da gente fala muito. E fala mesmo, sabe. Concordo plenamente... mas tem o olhar que te faz acreditar em promessas falsas e coisas do gênero, porque há todo um plano, uma jogada ensaiada por de trás desse olhar. Um game. Um jogo.
Eu sou uma péssima jogadora. Não gosto de jogos. Não gosto de ficar pensando em como devo agir para que fulano entenda minha atitude assim e beltrano entenda como assado. Sinceridade, ok?
Sou eu mesma. Dou risada, tropeço de all star, salto alto e havaiana, sou alegre, às vezes faço piadas sem graça, tenho um gênio de cão, sou teimosa e orgulhosa. Assim é que eu sou.
Então, nada de games, nada de joguinhos bobos, nada de ficar todo cauteloso porque está num campo minado. A gente tem sim que em determinadas situações agir com mais cautela, pensar um pouco antes de agir, mas todo o tempo? Não. E isso se aplica a vários situações, mas falo especificadamente de quando você tá afim de alguém. Tem coisa pior que ficar num joguinho tosco de pega-pega ou adivinhe se quiser? Tenha santa paciência. Uma vida inteira para se viver... não acho atraente a idéia de perder meu tempo com jogos, porque não sei jogar isso não.
Não sei ser assim. Gosto de franqueza, sinceridade. Esse tipo de jogo não me atrai. Me repele. Gosto de ser eu mesma, gosto de ser quem eu sou em todas as situações. Eu, aqui, agora, lá, cá, ali, acolá, esquerda, direita. Sou eu. Em todas as direções. Posso me alterar diante da circunstância mas minha essência vai sempre transbordar em minhas atitudes. Por isso é que não sirvo para jogos.
Porque é, eu sou careta, e é, eu sou uma péssima jogadora.

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