sábado, 18 de maio de 2013

Sobre sinceridade e bolas de cristais

Olhe, vou tentar ser breve, coisa que geralmente não faço. Eu não tenho bola de cristal. E eu não vou ficar pisando em ovos com você nem com ninguém. Se eu posso falar o que penso, dizer o que sinto e expressar meus pensamentos, seja você também capaz. Se minha sinceridade incomoda, fala. Se meu sentimentalismo pesa, me diz. Se você não disser, se você não falar, eu nunca vou saber e, se eu souber ou notar, terei de novamente atuar falando de novo por dois o que só um precisa dizer. Em toda e qualquer relação não existem protagonistas. Existe compreensão e jogo aberto.Vê se entende isso.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Raspão

As vezes... As vezes eu só queria não ser assim tão emotiva. Porque quando você demonstra o que sente... É como acertar um tiro. O tiro é o na pessoa que é o alvo do afeto. Mas quando o afeto não é retribuído na mesma intensidade... É como levar um tiro de raspão. E acredite... Às vezes levar um tiro de raspão dói mais do que levar um tiro.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Sobre mentiras e omissões

Eu não sei mentir. Sério. Digo, eu sei. Acabei de mentir, aliás. Mas enfim. Eu sei mentir coisas assim, "inocentes", assim como você e uma quantidade considerável de pessoas sabem, mas... Eu não me referia exatamente a mentiras inocentes. Eu me refiro a mentir coisas pesadas. Coisas que... são feias. Não sou nenhum tipo de hipócrita... Eu minto também, já escondi coisas pesadas e não-pesadas. Mas com o tempo mentir, graças a Deus, tornou-se algo difícil pra mim. Se eu puder falar a verdade, eu falo. Se não puder, por motivos variáveis que dependem do sentimento e da pessoa em questão, bem, para o diabo. No mundo de hoje é preciso se mascarar às vezes. Não me orgulho de dizer isso, mas é verdade. Continuo não gostando desse verbo, "mentir", mas ele existe. Pra todos nós, assim como a dita cuja da omissão. Algo relativamente pior do que mentira, aos meus olhos, é omissão. Sim. Eu me incomodo quando me omitem as coisas. Eu sei, eu sei. Cada um tem direito de dizer o que quer, quando quer, afinal de contas... Todos têm seus motivos e razões para tal. Mas eu não consigo deixar de me sentir meio idiota quando alguém esconde algo de mim. Quero dizer. Eu costumo contar quase tudo às pessoas que eu tenho confiança. E quando não é recíproco... Uma das coisas que não mudaram nesse tempo todo sem escrever foi minha dificuldade em digerir fatos e mágoas. Todos erram. Eu erro também. As pessoas querem privacidade... Eu entendo, eu sei, eu também gosto de manter algumas coisas em "off". Mas quando algum amigo seu te esconde algo... Eu não sei. Incomoda. Você nota que talvez não tenha aquela relação tão aberta ou tão... sei lá, firme. Eu compreendo, claro. A gente tem que se colocar nos lugar dos outros. Mas pra mim alguém que faz algo e só conta 349034830438 anos depois já me faz ficar de orelhas em pé. Por algum motivo que eu não sei explicar, esse tipo de coisa não me inspira confiança, principalmente porque eu tenho uma facilidade absurda de notar fatos ocultos no ar. É relativamente fácil pra mim saber quando há algo diferente no ar - e não falo de sinal de fumaça ou gases de cheiros desagradáveis. Você olha a pessoa. O rosto dela. Os olhos dela. A forma como ela fala, o estado de espírito... Conhecendo alguém bem... Você nota. E você fica chateado quando vê que há determinadas coisas ocultas, sabe? Soa como se a pessoa estivesse editando minuciosamente o fato pra depois te contar, cortando as partes que não quer que você saiba. Soa como se você fosse a polícia e a pessoa, o ladrão. E nesse ponto eu me pergunto... Se fosse certo, se fosse algo legal, ela não teria motivos pra me esconder. Se estamos numa amizade, ou em qualquer outro tipo de relação onde as coisas são expostas e tudo o mais, então porque esconder?
Não sei ao certo. Mantenho o respeito, compreendo... Mas também levo comigo a certeza de que não somos como a lua, que consegue ocultar um dos seus lados nas noites de céu estrelado. Temos qualidades, defeitos, e não, não somos perfeitos. Ao contrário do que se pensa... Todo mundo nota. Tal como a lua, também temos espectadores que, quer você queira ou não, veem o que você quer e o que você não quer.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A volta de quem não foi

Uau. U.a.u. Quanto tempo. Quanto tempo! Estou chocada. Faz tanto tempo que eu não escrevo aqui que é muito estranho encarar esse espaço em branco esperando pra ser preenchido, embora eu sinceramente não tenha ideia de como começar um post depois de tanto tempo longe. Veja, eu não tenho uma boa memória e escrever sobre mim mesma... Digamos que faz algum tempo que não faço isso. Mas é... Aconteceram coisas. Muitas coisas importantes, aliás, como meu cabelo. Meu. cabelo. cresceu. Você acredita nisso? Essa coisa não passava do ombro. Agora está no meio das costas. Há! E ah sim. Respondendo à pergunta que não cala: continuo usando uma quantidade razoável de ferros na boca, vulgo aparelho. Ainda sou capaz de captar a HBO. Comecei a trabalhar - e eu gosto muito do meu trabalho -, e brevemente, pasmem, começarei a faculdade. Eu sei, é chocante. Não acho que tenha mudado drasticamente em todo esse tempo. Continuo a mesma garota com esse eterno hábito de escrever inscrutado em cada pedacinho de mim. A vida dá voltas, tantas voltas... Quando você se dá conta, está se moldando, tentando cometer mais acertos do que erros. Tentando ser o que as pessoas que ama esperam, mas sobretudo levando em consideração a opinião da pessoa mais importante: você mesmo. Não é fácil encontrar um equilíbrio entre o que esperam de você e o que você quer realmente ser e fazer. Opiniões de pessoas importantes são como mãos pesadas sobre nossos ombros e bem, às vezes é difícil se guiar e fazer as coisas certas diante dessas circunstâncias. Mas bem. Faz parte da vida. Tenho plena certeza de que não sou a única que passa por isso. Felizmente a gente cresce e entende que tem situações que são inevitáveis: temos que passar por elas pra amadurecer e continuar seguindo a vida. Digo isso porque li cada um dos meus posts pra criar coragem e voltar aqui. Alguns me surpreendem ainda porque me sinto do mesmo jeito em relação a determinados fatos. Mas outros... Outros eu olho e sorrio, me sentindo feliz justamente porque consigo sorrir/rir de algo que um dia já me faz chorar. E outros eu sinto um pouco de vergonha. Não me leve a mal, mas tem coisas que você escreve que te fazem se sentir como seus pais usando aquelas calças no estômago e aqueles cabelos de cortes duvidosos. Mas tudo bem, tudo bem. Nada como o tempo pra amenizar as dores e enraizar as alegrias num cantinho da mente que a gente vasculha quando tá olhando o horizonte. E claro, pra amenizar a vergonha de saber que calças na boca do estômago e cabelos-moitas eram moda da época. Sinto-me feliz de ser quem eu sou hoje. Adquiri novas concepções, visões, ideias... Posso dizer que evoluí. Não sei quantificar o tamanho dessa evolução, mas é o suficiente pra eu me me sentir a vontade de vir aqui de novo vez ou outra falar sobre um pouco de... Tudo. De mim. Dos fatos. Das coisas. Do tempo. Da  vida. Sobre como, por exemplo, eu adquiri uma paixão-absurda-imensa pelo Foo Fighters. Gosto das canções, do que elas transmitem, e tenho lá minhas taras pelos integrantes. Mas como isso é um post de volta a ativa e não quero assustar as pessoas, vamos pular essa parte. Também estou acompanhando alguns seriados americanos ótimos. Eu aconselho que vejam The Walking Dead. Só não coma enquanto assiste. É meio nojento e te faz olhar o alimento em questão que você tá comendo meio desconfiado. Mas é ótimo. Boa trama. Bons personagens. Vejam. Livros, hmm... Estou lendo Robin Hood atualmente, presente de alguém muito especial, e eu recomendo: leia. É ótimo. Nada melhor do que conhecer mais a fundo a história de um personagem tão marcante. Enfim... Não consigo sair contando tudo assim num único post. Ainda sou a mesma menina desastrada que fala palavrão e faz comparações estranhas. Ainda gosto de cheiro de chuva. Ainda gosto de noites de verão e bem... Estou de volta. Para escrever sobre o que eu achar conveniente e interessante. Caso queira ficar e me acompanhar, sinta-se a vontade.
A porta está novamente aberta.

sábado, 3 de setembro de 2011

Helloooo!

Olá! Dei uma sumida por aqui, não é? É... Ultimamente tenho passado por um período de muitas mudanças na minha vida. Encarar o futuro, o amanhã, não sei, tem me assustado. Quando você vai fazer algo assim, tem de estar com a coluna ereta, o queixo erguido, o peito aberto, sabendo que pode receber golpes bem duros. Eu o fiz mas não tenho certeza de que estava pronta. De qualquer forma... encarei, vi coisas que não gostei, que machucaram, que doeram, mas tô aqui! Tô aqui pra enfrentar o que vier nas curvas do meu caminho. Ninguém disse que seria fácil e ainda tenho muita estrada pela frente! Agora só quero ser feliz, tendo a coragem e a sensatez de saber experimentar e lidar com a vida.

domingo, 31 de julho de 2011

Change

Quando as coisas não estão certas nós temos o dever de consigo mesmo dar um basta quando só as estrelas já não bastam pra iluminar o céu da sua alma.

sábado, 2 de abril de 2011

Suspiros

Um suspiro diz tanto. Um suspiro fala tudo o que você sente mas não tá a fim de explicar em palavras. Um suspiro fala da saudade, da paixão, da frustação, da raiva, da revolta. Fala da vontade de fazer tanta coisa para as quais não tem coragem ou não se sente segura o suficiente pra fazer. Fala do desejo de mudar as coisas, mas fala também de como fazer essa mudança. Por onde começar, o que falar, o que dizer, como agir? Fala dos milhões de conselhos que você tem para todos, e de nenhum que você tenha pra si mesma. Ultimamente tenho suspirado muito. E quer saber? Às vezes suspiros me irritam.